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Nelson Mandela (1918 - ) é um ativista que se tornou presidente da África do Sul no período de 1994 a 1999. Antes de se tornar presidente, Mandela liderou o movimento Anti-apartheid (o apartheid foi um movimentos racista na África do Sul que nega aos negros e mestiços direitos políticos, sociais e econômicos) e, graças a sua "rebeldia" ficou preso por aproximadamente três décadas.
Mandela foi a primeira pessoa da sua família a frequentar a escola. Em 1934, iniciou o curso de Direito na Universidade de Fort Hare, de onde foi expulso por se envolver em movimentos estudantis contra as políticas universitárias. Terminou o curso na Universidade da África do Sul por correspondência.
Em 1942, uniu-se ao Congresso Nacional Africano (CNA) e, em 1944, fundou, junto com outros lutadores a Liga jovem do CNA.
Após a vitória aos afrikaners (Partido Nacional) em 1948, que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.
Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA e, em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (crime admitido pelo Mandela) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).
No seu período de reclusão, Mandela foi criada a campanha "Libertem Nelson Mandela", que se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.
A campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos.
Em 1993, Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.
Mandela é o exemplo de um grande homem que nunca desistiu de lutar pelo que acreditava ser justo!
Fonte: Uol Educação - http://educacao.uol.com.br/
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