'Os Notáveis': Parte V - Juscelino Kubitschek

Publicado  terça-feira, 10 de agosto de 2010


     Juscelino Kubitschek de Oliveira foi um dos maiores presidentes da história do Brasil. Nasceu em 12 de setembro de 1902, na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Faleceu em 22 de agosto de 1976, em São Paulo. Estudou e estagiou em Paris e Berlim em 1930. No ano seguinte, casou-se com Sara Lemos.
     Trabalhou como médico na Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte, depois de sua passagem pela Europa, abriu seu próprio consultório. Em 1931, ingressou no corpo de médicos do Hospital Militar da Força Pública do Estado de Minas Gerais e, em 1933, assumiu a chefia de Gabinete do governador Benedito Valadares.
     Em 1934, foi eleito para seu primeiro cargo de parlamentar, cargo que perderia em 1937, em virtude ao golpe de Getúlio Vargas. Em fevereiro de 1940. assumiu a prefeitura de Belo Horizonte a convite do governador de Minas.
     Conciliou o cargo de prefeito com a chefia do Serviço de Cirurgia do Hospital Militar. Na cidade de Belo Horizonte, abriu avenidas e inaugurou obras de infra-estrutura de esgoto e de água. Com projeto de Oscar Niemeyer, construiu o conjunto arquitetônico da Pampulha.
     Em 1945, foi eleito para o mandato na Constituinte pelo PSD (Partido Social Democrático), assumindo oposição ao governo do estado de Minas, em 1950, foi eleito governador.
     Nas eleições presidenciais de 1955, foi eleito com 36% dos votos, na coligação PSD-PTB, defendendo como meta fazer um novo Brasil num projeto de “cinquenta anos em cinco”. Como presidente construiu hidrelétricas, modernizou parques industrias, trouxe investimentos estrangeiros ao país e deu início a construção de Brasília, sob instituição do Distrito Federal.
Depois de deixar a presidência, elegeu-se senador pelo estado de Goiás em 1962. O mandato de senador foi cassado pelo regime militar depois do golpe de 64. Com os seus direitos políticos cassados por dez anos, exilou-se na Europa.
     Tentou retornar em 1965, mas devido a inquéritos-militares retornou ao exílio. Em junho de 1966, esteve no Brasil por 72 horas, sob autorização do governo militar para assistir o funeral de sua irmã.
     Retornou em definitivo ao Brasil em maio de 1967, abandonou a frente política que faria com Carlos Lacerda e João Goulart, dedicando-se ao trabalho como empresário. Em junho de 1974, foi eleito membro da Academia Mineira de Letras. Recebeu o troféu “Juca Pato” da União Brasileira de escritores em 18 de junho de 1976. Faleceu após um acidente de carro na Via Dutra.

Fonte: História Brasileira - http://www.historiabrasileira.com/

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